Filipe Miguel, Livro Amores Clandestinos

O teu (nosso) abraço


E o que hoje eu queria, era apenas o teu abraço, apenas o teu abraço sossegado, quente, carinhoso, meigo. Porque há dias em que estamos mais vulneráveis, mais necessitados, mais carentes, como dias de neblina, numa linda tarde perfeita de verão.
Espero o teu abraço inesperado, mas aguardado há muito. Ele o único que acalma o coração, mostra caminhos, abre portas de felicidade e janelas de carinho.
Um abraço apertado, mágico, num fim de tarde ao pôr do sol, numa praia à beira-mar, nada mais do que isso. Um abraço e só um abraço, o teu e só o teu.

Este texto foi retirado do livro “Amores Clandestinos

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