Desejo, Amor & Romance, Filipe Miguel, Literatura

Quando pensares em desistir


Quando pensares em desistir, lembra-te que estás cá apenas uma única vez.
Lembra-te dos teus sonhos e das tuas promessas. Lembra-te de quem és e de que não estás sozinho. Haverá sempre alguém para te fazer companhia mesmo nos dias mais sombrios. Nunca te esqueças que haverá sempre um sol à tua espera e que ele brilhará como uma lufada de ar fresco em ti.
E se pensar em desistir, não somos todos iguais?
Não teremos todos a mesma força ou a falta dela?
Não há respostas iguais para o sentido da vida da mesma forma. Vidas diferentes. Dores diferentes. Sonhos diferentes. Objetivos diferentes. Metas diferentes. Pensamentos diferentes. Sentimentos diferentes. Dão uma forma única e pessoal de cada sentido de vida.
Porque não aceitar por vezes as coisas como elas são?
Afinal pode ser apenas uma transformação, ou transição.
Cada dia que passa são mais umas horas de sofrimento. Tanto pode ser físico ou psicológico, muitas das vezes maior que a dor da carne. Mas compreendo que fica bem umas palavras de conforto, de força e incentivo.
Mas cuidado! Por vezes agimos para com o outro como se fôssemos todos iguais, como simples fotocópias.

A quem é que eu disse que eu não gosto de viver?
Eu sou um apaixonado pela vida. A vida é bela e bonita de se viver! É linda! Um must!
Mas se pensares em desistir, não desistas de todo, nem de tudo. Lembra-te que depois do anoitecer há sempre um novo amanhecer.
De cada vez que caíres, vais ter mais força para te levantares novamente. Ganhas a resistência necessária para chegares onde quiseres. Basta que acredites em ti próprio.
Mesmo caminhando por vielas e avenidas, segues até conseguires ficar direito. E então aí chegou a hora de descansares para percorreres ou abraçares um novo caminho.

Às vezes é preciso ter muita coragem para enfrentar as dificuldades da vida.
Às vezes a terra que trazemos na sola dos sapatos da correria da vida, não descola.
O amor, o ser amado, o gostarmos de nós, por vezes é tão difícil ou será que somos nós que complicamos tudo?
Por vezes criamos ilusões, apaixonamos pelas ilusões por nós criadas que nos vão alimentando e transportando para um mundo só nosso onde os problemas não existem, mas quando chegamos à realidade assustamos com as incoerências e paradoxos por nós criados. Acordamos de um mundo próprio por nós criado em que os fatos criados por nós, sobre nós e sobre o outro estavam deturpados.

Mas quais são os gestos que nos deixam dormir e descansar?
Qual o sabor da vida para irmos embora?
Eu não vou embora. Não agora.
O cansaço esgota-me. Atira-me ao fosso de mim. Mesmo cansado, não vou desistir! Não me vou atirar!
Estou aqui de pedra e cal!
Não vou embora! Quero estar! Quero ficar!
Apenas aguardo pelo meu sol. O sol que algum dia vai brilhar!

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