Literatura

Amar-te-ei sozinha


Deixa-me amar-te

nos sonhos,

nos gestos,

nas palavras,

no silêncio da noite

e do dia.

E não te preocupes

que nada te pedirei.

Amar-te-ei em silêncio

e em silêncio sofrerei.

Se o que sinto não é correspondido,

ficarei sozinha, não tenho ilusão.

Se não te amando acabo por morrer,

prefiro amar-te nesta condição.

As lágrimas que chorar por não te ter

serão apenas minhas, de mais ninguém.

e, rumo ao mar,

seguirão sozinhas também.

Célia Evaristo

Todos os direitos reservados

https://www.facebook.com/celiamsevaristo.escritora

(Imagem retirada da internet)

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